8 dicas para organizar o sortimento para gripes e resfriados

gripes e resfriados - A comercialização de medicamentos para gripes e resfriados cresceu 16% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2019, segundo a IQVIA. A categoria é uma das mais estratégicas do universo dos MIPs, que representam 45% da venda de autosserviço nas farmácias. Com essa relevância, a organização do sortimento pode fazer a diferença no aumento do tíquete médio do PDV e no gerenciamento da saúde dos clientes.

O coordenador de trade marketing do Aché, Gustavo Alves, enumerou oito dicas para garantir a exposição estratégica desses produtos na gôndola e mais eficiência na venda consultiva do farmacêutico.

• Sempre tenha em mente que sete entre dez consumidores que vão à farmácia adicionam um medicamento isento de prescrição na cesta

• A intenção de compra é estimulada quando o MIP está desconfinado. Por isso mesmo, o seu agrupamento correto aprimora a experiência do consumidor

• Agrupamentos de produtos formados por itens complementares ou substitutos, quando organizados no mesmo planograma, fazem com que o cliente conheça novas possibilidades de compra. A venda orientada, como nos casos de medicamentos para fígado e estômago, também contribui para incrementar o tíquete, pois o consumidor entende o que está levando

• A exposição da categoria inicia-se com descongestionantes nasais, seguidos por antigripais, produtos para tosse e, por fim, dor de garganta.

• Por também terem alta correlação com gripe e resfriado, os descongestionantes nasais e antialérgicos também devem estar próximos desses produtos. Isso pode gerar compras complementares e facilitar o acesso ao consumidor. A mesma associação pode ser feita com os remédios contra dor e febre

• Marcas podem ser agrupadas para que o cliente tenha opções de escolha e possa compará-las

• A opção do cliente por embalagens blisters em vez de caixas reduz o valor da subcategoria. Isso reforça a recomendação de facilitar a visualização das caixas

• Tenha acesso permanente a números que revelem o perfil do consumidor dessa categoria. A maioria predominante é formada por mulheres (67%), com idade média de 36 anos e de classe B. Cerca de 85% das pessoas vão ao ponto de venda especificamente para este fim e outros 14% são impactados por impulso dentro da loja. E 41% dos consumidores levam também outros produtos relacionados

Veja também: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/anvisa-prepara-nova-rdc-para-servicos-farmaceuticos/