‘Agora o fundamental é a vigilânciaʼ, diz Nísia Trindade sobre a mpox
10 de setembro de 2024O anúncio foi feito na primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP), realizada no Rio de Janeiro, no contexto da presidência do Brasil no G20.
Por Raquel Pereira — Rio de Janeiro
— Até o momento, ninguém entrou no país com a variante que causou a emergência mundial. Mas o vírus circula desde 2022 no país de forma concentrada, com as pessoas sendo acompanhadas. Em geral, os casos se agravam associados a outras doenças, como o HIV — afirma.
A ministra enfatizou que devido a circulação de pessoas entre países, fruto do cenário atual do mundo globalizado, a mpox requer atenção.
— O que nós estamos fazendo é a vigilância, olhar para cada caso suspeito e organizar todos os laboratórios da rede de saúde pública, trabalhar juntos com a Organização Mundial de Saúde (OMS). E também ir acompanhando e apoiando as iniciativas junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como é o caso do desenvolvimento de uma vacina por pesquisadores brasileiros. Mas para esta situação de emergência, o fundamental é a vigilância e o acompanhamento dos casos — continua.
Ela também assegura que 9 milhões de doses da vacina Qdenga serão distribuídas pelo Ministério da Saúde em 2025. Um calendário dentro do plano de enfrentamento será apresentado ainda este mês. Já o imunizante criado pelo Instituto Butantan contra a dengue ainda passará por aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As falas da ministra se deram na primeira reunião da Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde (INSP), , realizada no Rio de Janeiro, no contexto da presidência do Brasil no G20. O evento foi coorganizado pela Fiocruz, pela Associação Internacional de Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi) e pelo Ministério da Saúde, com apoio do CDC África.
A mpox é uma doença infecciosa causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus que pode ser transmitida de animais para humanos ou entre pessoas contaminadas. A doença era chamada de varíola dos macacos, e o vírus levava o nome de monkeypox. Os termos foram alterados pela OMS em 2022.
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