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Dengue: Duas boas notícias

28 de março de 2024
Fonte: Jornal O Globo – RJ

Casos de dengue caem no Rio de Janeiro e começa vacinação contra a gripe

A epidemia de dengue parece estar começando a arrefecer no Rio. Há algumas semanas a SMS-RJ contava 2500 casos por dia, e atualmente registra cerca de 600. A pressão de demanda nas unidades de saúde caiu, assim como os casos mais graves. Esperemos que essa tendencia se mantenha. Aliás, é importante registrar que a secretaria municipal fez um excelente trabalho no combate à dengue, tanto na frente de prevenção como na do cuidado clínico.

O que vem predominando agora são os casos de influenza. E justamente, começou agora no dia 25 (mais cedo esse ano) a campanha nacional de vacinação contra essa doença do Ministério da Saúde.

A gripe - ou influenza - é causada pelo vírus do mesmo nome, e provoca o que chamamos de estado gripal: febre, às vezes alta, dor de garganta, tosse, secreção nasal, mal estar. Dura alguns dias e quase sempre cura espontaneamente, na maioria dos casos sem maiores complicações. O tratamento caseiro geralmente é suficiente, com repouso, antitérmicos, hidratação, lavagem nasal, etc. Porém, às vezes surgem casos graves e complicações, especialmente nos grupos de maior risco.

Acontece uma certa confusão em relação à vacina, pois as pessoas acham que, depois de imunizadas, não terão nenhum tipo de estado gripal. Mas nós chamamos vulgarmente de gripe qualquer doença semelhante. A vacina protege apenas contra a influenza, mas há vários outros tipos de vírus que provocam quadros muito parecidos. Por isso, é muito comum, especialmente entre crianças, apresentar quadros consecutivos de infecções respiratórias, mesmo após a vacinação, especialmente nesta época de outono.

A vacina é importante porque o vírus influenza tem maior potencial de causar casos mais graves e complicações, com riscos de internação e até de morte, especialmente entre pessoas de baixa imunidade ou comorbidades, gestantes, bebês e idosos. E a vacinação reduz estes riscos. Por isso ela é tão importante para a saúde pública.

O SUS oferece a vacina gratuitamente para os seguintes grupos:

As pessoas que não são contempladas no sistema público podem se imunizar nas clínicas privadas. A vacina do SUS é trivalente, protegendo contra 3 cepas do vírus, e é atualizada anualmente. A do setor privado é quadrivalente, mas a cepa adicional que ela contém não circula há mais de três anos. Isto é, não oferece nenhuma vantagem sobre a do SUS.

A vacina não contém o vírus ativo, e é incapaz de causar a doença. Ela é muito segura e pode provocar apenas um pouco de febre ou dor no local da injeção.

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