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Modesto Araujo Neto assume presidência da Abrafarma

31 de maio de 2021
Fonte: Jornal Diário do Comércio - MG / Foto: Juliano Arantes Leia

Assumindo o firme propósito de apoiar o crescimento e o desenvolvimento do varejo farmacêutico brasileiro, o empresário Modesto Araujo Neto, presidente da Drogaria Araujo, assume a presidência do Conselho da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (https://www.abrafarma.com.br/) (Abrafarma).

A entidade congrega as 26 principais redes de drogarias do Brasil e conta com mais de 8,3 mil farmácias em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. As redes associadas representam 45% das vendas de medicamentos no País.

De acordo com o novo presidente, o varejo farmacêutico tem grande relevância na defesa do acesso à saúde, e isso ficou ainda mais claro durante a pandemia. Em 2020, foram aplicados mais de 6 milhões de testes rápidos da Covid-19, além da aplicação de vacinas contra a gripe e suporte às prefeituras de vários municípios do Brasil com a vacinação contra a Covid-19.

“As farmácias já são protagonistas na saúde dos brasileiros antes mesmo da pandemia. Nosso programa de Assistência Farmacêutica Avançada (AFA), lançado em 2016, já atingiu uma média de 5 milhões de atendimentos/ano, ajudando o paciente a manter a adesão ao tratamento, a entender melhor sua doença e cuidar da saúde.

As grandes redes, pela capilaridade nacional e por já terem uma oferta consolidada de serviços farmacêuticos, têm e terão um papel valioso para estimular o acesso e a adesão aos tratamentos clínicos especialmente em cidades do interior do País. Nesse sentido, a telessaúde, que ainda não está regulamentada, terá papel fundamental”, explica Modesto Neto. A mineira Drogaria Araujo é pioneira na criação do modelo drugstore, foi a primeira Drive Thru no Brasil e também é pioneira no serviço de e-commerce.

A digitalização do setor e a virtualização das vendas são um dos principais desafios das redes, especialmente as que estão no interior do País.

O crescimento do digital na Abrafarma foi da ordem de 130%. A Associação desenvolve projetos para orientar os brasileiros sobre temas como a importância do uso responsável de medicamentos e os cuidados preventivos contra diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas. “Trata-se de um movimento sem volta, que garante ao consumidor muito mais conveniência e acesso a produtos e medicamentos de qualidade.

E diante desse contexto, o papel do profissional farmacêutico torna-se ainda mais relevante, pois segundo a legislação, somente farmácias podem vender medicamentos on-line. Nesse sentido, a Abrafarma lançou este ano o projeto ‘Movidos pela Saúde’, com a proposta de ressaltar a proximidade das farmácias com a população. Essa iniciativa inclui campanhas de orientação e educativas”, afirma o empresário.

Atuando na Drogaria Araujo (https://www.araujo.com.br/) desde meados da década de 1980, o empresário fez com que a rede passasse de apenas nove lojas, para encerrar o ano de 2021 com 300 unidades e um faturamento de R$ 3 bilhões.

E é com a experiência de quem lançou iniciativas pioneiras como a criação do modelo drugstore (loja de conveniência), a primeira drogaria Drive Thru no Brasil, e também ser pioneira no e-commerce, que ele pretende atuar na Abrafarma, inclusive no que diz respeito à modernização da legislação. “Esse período de pandemia mostrou claramente como vivemos no país da burocracia.

A aplicação de vacinas contra doenças como a gripe é um exemplo notório. Para implementar esse serviço, uma rede de farmácias nacional necessita de autorização das vigilâncias sanitárias de cada município onde atua.

Enfrentamos barreiras regulatórias até mesmo para uma simples entrega de medicamentos na casa do cliente. A sociedade brasileira tem que discutir se quer mesmo continuar sendo um país anacrônico do papel, do carbono, do carimbo e da guarda de cópias por cinco anos.

Mas, por outro lado, digitalizar não é levar para o on-line os erros do mundo físico. Um exemplo disso é uma lei recém aprovada, em meio à pandemia, que exige certificado digital para prescrição e dispensação no caso de atendimento digital. Parece seguro, mas é somente um cartório digital sendo empurrado goela abaixo da população.

Ou seja: complicou-se o que deveria simplificar”, reclama o presidente do Conselho da Abrafarma.

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