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Saúde do RS já projeta cenário com transmissão comunitária

05 de agosto de 2022
Fonte: Jornal Zero Hora – RS / Foto: Somboon / stock.adobe.com

Nenhum dos 12 registros confirmados no Estado até o momento teve transmissão entre moradores, afirma a pasta.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) já trabalha para lidar com um cenário de aumento de casos e transmissão comunitária da varíola dos macacos (monkeypox) no Rio Grande do Sul. Nenhum dos 12 registros confirmados no Estado até o momento ocorreu entre moradores, conforme a pasta. No entanto, devido à evolução da doença no país, diz Cynth Molina-Batos, diretora do Centro Estadual de Vigilância (CEVS) da Saúde.

- Existe transmissão comunitária da doença em São Paulo, então chegar aqui (no Estado) é questão de tempo, porque as pessoas estão viajando.

De acordo com a diretoria do CEVS, na quarta-feira, uma reunião da secretaria acertou como tratar uma doença. A SES destacou um grupo para trabalhar de forma exclusiva com as demandas da varíola dos macacos. Também foi confirmado que o Estado tem capacidade de fazer testes em uma situação de "explosão" de casos nas próximas semanas. Esses exames são públicos do Estado do Rio Grande Sul (Lacen-RS).

O número de casos confirmados no Estado é pequeno pela SES, o que facilita o monitoramento dos pacientes. Os 12 registros registrados em Porto Alegre (5), Caxias do Sul (2), Canoas (1), Garibaldi (1), Igrejinha (1), Uruguaiana (1) e Viamão (1). Os pacientes são sete homens, cinco mulheres, que se infectaram a partir do contato com os fóruns do Estado, segundo a secretaria. Cynthia, uma dificuldade quando os casos se multiplicarem será devido à transmissão interna, situação na qual não será possível detectar a origem do contágio.

- Como o vírus é rápido, não mapear caso a caso. Então não saberemos se a pessoa ficou em quarentena ou não. (Com o aumento de registros) a conduta muda porque o que era um crescimento de um para 10, pode passar para 5 mil, 10 mil (casos) - exemplifica a diretoria do CEVS.

A doença é tratada como surto no Brasil pelo Ministério da Saúde desde o fim de julho. No mesmo mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a tratar a varíola dos macacos como emergência global. O país ultrapassou os 1,6 mil casos da doença, e uma morte, ocorrida em Minas Gerais. No mundo, são cerca de 25 mil registros, conforme o site Our World in Data.

A diretora do CEVS diz que hoje não há conversas quanto à estrutura hospitalar para eventual necessidade de internações de pacientes infectados com uma doença, porque o foco dos profissionais, agora, é evitar infecções, em especial da população que já tem doenças graves.

- A dela transmissão (a variola dos macacos) não parece que vai originar uma pandemia igual à da covid-19, mas já é emergência internacional. Hoje (no Estado), temos capacidade de resposta que dá conta de atender um início de transmissão comunitária - diz.

Informação

A multiplicação rápida dos casos de varíola dos macacos pelo mundo especialistas. Ainda que não seja uma ameaça equivalente à covid-19, a doença pode causar quadros1 e de muito desconforto.

O importante, neste momento, é obter informações, entender melhor sobre a transmissão e sinais de alerta e se capacitar para, eventualmente, detectar os sintomas que surgem.

Em 29 de julho, as sociedades brasileiras (S) e de Urologia (SBU) foram publicadas em nota de Infectologia (SBU) para a população, à classe médica e aos demais agentes de saúde com "medidas que devem ser estudadas ao se diagnóstico em questões, especialmente vesículas, pústulas e crostas na região anogenitalus e órgãos genitais), ainda mais quando antecedidas ou seguidas por febre, gânglios aumentados e perigos (línguas) e precauções em outras partes do corpo".

Além da SBI e da S, a reportagem de GZH a partir de algumas respostas a partir de algumas alternativas de organizações das Organizações da Saúde e pela Mundial da Saúde.

LARISSA ROSO / VINÍCIUS COIMBRA.

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