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Farmácias podem ser alternativa para vacinação contra o sarampo

02 de setembro de 2019

O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de 19 de maio a 19 de agosto, contabilizava a presença do sarampo em sete estados brasileiros: Pernambuco, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe e Piauí. Após pouco mais de dez dias, novos casos surgiram na Bahia, Distrito Federal, Paraná e Rio de Janeiro, e foi detectada a primeira morte em São Paulo. Já são mais de 1.680 casos e outros 7,5 mil em investigação.

A capital paulista, aliás, concentra 73% das pessoas identificadas com a doença. O surto reforça a relevância do papel das farmácias para fortalecer a cobertura de imunização dos brasileiros. De acordo com o Ministério, todas as vacinas do calendário ficaram abaixo da meta ideal em 2018.

Atualmente, pouco mais de 100 lojas das redes associadas à Abrafarma, entre elas A Nossa Drogaria, Drogaria Araujo, Extrafarma, Farmácias Pague Menos, Nissei e Panvel aplicam a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. As vacinas não previstas no calendário de vacinação oficial (PNI) devem ser aplicadas mediante receituário médico.

Apesar do evidente benefício da ampliação da oferta e cobertura vacinal pelas farmácias, estabelecimentos e profissionais ainda enfrentam dificuldades no licenciamento dos serviços de vacinação junto à Vigilância Sanitária. Segundo Cassyano Correr, coordenador do programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma, “ainda persiste entre muitas vigilâncias sanitárias do país o entendimento de que a vacinação deve contar com uma sala exclusiva, apesar de a Nota Técnica 001/2018 da Anvisa deixar claro que não há essa necessidade. Não existe justificativa técnica fundamentada essa exigência, criando uma burocracia que atrasa o desenvolvimento do serviço para a população”.

Farmacêuticos que oferecem esse serviço, além de passarem por uma graduação de quatro a seis anos de duração, participam de treinamentos obrigatórios específicos. Há oferta e profissionais de qualidade, mas o trabalho da categoria deve ser muito mais abrangente, de modo a superar alguns desafios, incluindo mitos como a não necessidade de tomar a vacina se a doença já foi erradicada.

Veja também: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/quem-ja-teve-sarampo-deve-tomar-a-vacina/

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