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Fumante com coronavírus tem 14 vezes mais chances de morrer

24 de agosto de 2020

Fumante - O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos causados pelo tabaco. Mas além de ser responsável pela maior incidência de infartos e triplicar as chances de morte súbita, o cigarro amplia em 14 vezes o risco de óbito entre pacientes com coronavírus.

“Trata-se da principal causa evitável de falecimentos e que encurta a vida de homens em dez anos e de mulheres, em 12”, lembra João Fernando Monteiro Ferreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

A boa notícia é que a recompensa por vencer a luta contra o tabagismo chega rápido: dados da Socesp apontam que 20 minutos depois do último cigarro, a pressão e a frequência cardíaca já normalizam; entre 24 e 72 horas, os pulmões já oxigenam o sangue com plena eficiência. “Um ano sem tabaco e o risco de infarto é reduzido pela metade e, entre cinco e dez anos, a probabilidade de um infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou”, estimula Jaqueline Scholz, cardiologista e assessora científica da entidade.

Farmacêuticos podem ajudar

O serviço Parar de Fumar faz parte do Programa de Assistência Farmacêutica Avançada da Abrafarma e consiste no aconselhamento comportamental, terapia de reposição de nicotina, e acompanhamento por até um ano, para ajudar pessoas que fumam a abandonar a dependência e se manterem longe do cigarro.

“Inicialmente, os pacientes são atendidos pelo farmacêutico em uma consulta individualizada, para troca de experiências, avaliação do grau de dependência nicotínica e discussão dos objetivos terapêuticos”, afirma Cassyano Correr, coordenador do projeto. Segundo ele, os pacientes são avaliados e orientados quanto à sua motivação para cessação, que é profissionalmente estimulada.

Após essa avaliação, um plano de ação, uma terapia apropriada e uma data para a cessação (“dia D”) são definidos com o paciente. O acompanhamento passa a ser periódico, e inclui encontros que ocorrem semanal, mensal ou bimestralmente.

Veja também: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/omissao-de-casos-de-covid-19-na-mira-das-autoridades/

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